10 de março 2018

10 de março 2018
Chamados, Amados e guardados

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Valores Perdidos

Há um equívoco que atravessa os séculos: o de atribuir honra e valor àquilo que, em sua essência, não possui dignidade alguma. A Escritura adverte que, muitas vezes, o povo troca a glória incorruptível de Deus por imagens corruptíveis (Romanos 1:23), invertendo a ordem daquilo que é eterno com aquilo que é transitório. Assim também o homem contemporâneo, ao confundir o que é nobre com o vil, concede aos excrementos do mundo o mesmo peso do ouro e aos dejetos a mesma preciosidade do diamante.


Quando a alma perde o discernimento espiritual, a escala de valores se inverte: a santidade é trocada pela banalidade, a verdade pela mentira, e a eternidade pelo efêmero. O profeta Jeremias já denunciava: “O meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (Jeremias 2:13). É como se o homem abandonasse o ouro refinado para se debruçar sobre o pó das dejeções humanas, celebrando a ilusão de valor naquilo que é abjeto.


A verdadeira honra, segundo as Escrituras, não está em acumular símbolos de poder terreno, mas em refletir a imagem do Criador. Trocar o diamante pela dejeção é renunciar ao que é imperecível para abraçar o que é corruptível. Trocar o ouro pela sujeira dos excrementos é perder o senso da eternidade em troca do instante.


Assim, a Palavra nos convoca a reordenar a balança da vida, lembrando que “onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mateus 6:21). Pois o verdadeiro tesouro não se encontra no brilho passageiro do mundo, mas na glória do Cordeiro, diante do qual toda a riqueza terrena não passa de pó e dejeção.

Pense nisso!


Cezar Jr Gomes 


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