10 de março 2018

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Chamados, Amados e guardados

domingo, 27 de julho de 2025

Servo com Excelência: A Honra de Ser o Menor

 Servo com Excelência: A Honra de Ser o Menor

 

Na contramão de uma geração que busca holofotes e palmas, ressurge, das páginas santas, o perfil do servo segundo o coração de Deus: humilde, oculto, fiel e excelente. A Escritura Sagrada não exalta o que se exibe, mas o que se consagra; não engrandece o que domina, mas o que serve. Servir com excelência, portanto, é mais que ação  é disposição de alma.

 

Jesus, o Logos encarnado, lavou os pés dos discípulos, marcando com água e humildade a trilha do verdadeiro ministério: “Em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou” (João 13:16). Servir é seguir os passos d'Aquele que, sendo Senhor de tudo, fez-Se servo de todos.

 

É o servo que, mesmo depois de haver feito tudo o que lhe foi ordenado, diz: “Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer” (Lucas 17:10). Não há vanglória no coração rendido. O serviço não é ocasião para engrandecimento pessoal, mas um altar de sacrifício, onde a carne é posta em silêncio e o Espírito age com poder.

 

A excelência do servo não se mede por títulos ou palmas, mas pela fidelidade em oculto, pelo zelo silencioso, pela reverência a seus líderes, conforme a exortação paulina: “Os presbíteros que presidem bem sejam considerados merecedores de duplicada honra” (1 Timóteo 5:17). Honrar os pastores e líderes espirituais não é mera etiqueta eclesiástica é mandamento.

 

Mais ainda: o apóstolo exorta que “tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens” (Colossenses 3:23). A excelência no servir brota do reconhecimento de que cada tarefa, ainda que aparentemente simples, é realizada diante do olhar atento de Deus.

 

Não se deve fazer nada por vanglória, ou movido por contendas, como nos adverte Filipenses 2:3: “Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo.” Eis o caminho estreito do serviço verdadeiro: despojado do ego, revestido de humildade.

 

O servo excelente não espera reconhecimento terreno. Ele sabe que “no Senhor, o seu trabalho não é vão” (1 Coríntios 15:58). Ele entrega-se com alegria, pois “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9:7). O servo excelente entende que sua recompensa está nas mãos do Senhor e não nos aplausos humanos.

 

Ele não se apressa em descansar enquanto o Senhor ainda trabalha: “Porventura dirá o senhor ao servo: Vem, assenta-te à mesa, antes de me servires?” (cf. Lucas 17). O servo espera seu Senhor concluir, porque sabe que o descanso verdadeiro está na obediência completa.

 

A excelência no serviço não é uma busca de status, mas de conformidade com o caráter de Cristo. O maior é o que serve. O primeiro, o que se faz último. E o que deseja ser grande no Reino, que se faça servo de todos.

Pense Nisso!

Por: Cezar Jr Gomes

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